
A Girasol me acordou
Espantou simples assim
Muito rápido toda dor
Eu fugi na noite
Fugi na bebida, nas meninas, nos cigarros e na vida
Mas de nada adiantou
Só ela e somente ela
Acaba com minha dor
Eu sou aquele Pierrot
E ela minha flor meu amor
Abraçou-me e disse que me amou
E que esse amor não acabou
E o mundo
Sobre os meus ombros
Se iluminou
E o meu chão se afundou
Entendi então a compaixão na saudade
E uma única vez
Não desejei morrer
Em minha mocidade
Tentei e cruzei mares de gente
Lutei e estou matando serpentes
As quais me envenenaram e matam os meus sonhos lentamente
E por fim Janis Joplin
Sorri para mim
Ela esta lá
E eu estou aqui
E nossas almas abraçadas até o fim
Mesmo que o amor acabe
Jamais esquecerei
O único amor
Que me serve que me cabe
Bianca musa em arte
Onde o choro e o sentimento
Sinto de verdade
Até o fim de todas as idades.
-Fabiano Antunes.
"Um pierrot apaixonado
ResponderExcluirQue vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando
A colombina entrou no botequim
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
Dizendo: "Pierrot, cacete!
Vai tomar sorvete com o arlequim!"
Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrot aconteceu assim:
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim!"
Seu texto me fez lembrar essa música do Noel... Excelente, à propósito!
Saudade de conversar contigo, criatura...
Sumiste do meu blog, né? =/
rsrsrs
Forte beijo em você, cara!
"E por fim Janis Joplin
ResponderExcluirSorri para mim"
Fantástico!
=)
lindo demais fabians,
ResponderExcluirGrande Fabiano, boa poeia, e gostei da trilha do Jimi Hendrix huahuahua...
ResponderExcluirDescobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco.
(Memórias de Minhas Putas Tristes - Pg. 74)
Gabriel García Márquez
Abraços
João Paulo