domingo, 31 de maio de 2009

Coitada


Coitada
Tem roupas,comida,família,dinheiro
Mas no fundo
Ta sozinha, vazia , isolada

Ela não tem nada !

Coitada
Ela quer viver, Amar, Aparecer
Mas em sua prisão luxuosa e desequilibrada
Mete o pensamento que seria melhor morrer
Ser nada

Coitada
Ela Ama
Mas dói ver
Um sonho se esfarelar nas lagrimas
Que faz da imagem um filme branco e preto degrade

Amada
Vem e me abraça
Pois a sua dor
Não se compara a minha desgraça
Acredite nos meus beijos e em meu amor

E assim um ao outro
Lúdica e fisicamente espantaremos a dor
De um amor que mal começou
No crepúsculo de um beijo com sabor
De uma bela dor.

Fabiano Antunes.

Um comentário:

  1. Ce poème que vous avez aussi fait á moi.
    Très bon,je vous remercie une fois de plus,je me sens flattes.

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