quarta-feira, 2 de maio de 2012

A Princesa de Castela



Foi breve seu sorriso
Na paixão que me ardia em febre

Nem todos os meus sorrisos
Nem todos os meus carinhos
Nem todo meu afeto, ou minhas preces

Apagaram sua volúpia
Pela mão que te apedrejou
Meu amigo dos Anjos
Outrora se inquietou

Vida que me dera coração parnasiano
Essa mesma que me dera alma de romântico
[destino de cigano]...

Sofro!
Pois assim sinto melhor
Escrevo mal
Para que me ouça uma vez só
Sou eterno escravo!
Parasita de moças

Terrível destino que me engrandece
Acalma meu coração
Deixe ao menos uma vez, eu me ver livre
De quem no calor do meu amor
Me esquece.