Foi breve seu sorriso
Na paixão que me
ardia em febre
Nem todos os meus
sorrisos
Nem todos os meus
carinhos
Nem todo meu afeto, ou
minhas preces
Apagaram sua volúpia
Pela mão que te
apedrejou
Meu amigo dos Anjos
Outrora se inquietou
Vida que me dera coração
parnasiano
Essa mesma que me
dera alma de romântico
[destino de cigano]...
Sofro!
Pois assim sinto
melhor
Escrevo mal
Para que me ouça uma
vez só
Sou eterno escravo!
Parasita de moças
Terrível destino que
me engrandece
Acalma meu coração
Deixe ao menos uma
vez, eu me ver livre
De quem no calor do
meu amor
Me esquece.