
Cada corpo
Cada alma
Cada cerebelo
Todos largados ao acaso
Levados pelo tempo
Tudo se resume ao egoísmo da sobrevivência
E vivem sem saber por que
Baseando-se em velhos clichês
Buscando Amor e Prazer
De um dia viver
Simplesmente para ver o Sol nascer
E poder esquecer
Que a vida sempre ira anoitecer
E eu procuro de corpo e Alma
Me fortalecer e crescer
Pois toda magia que existiu
Em se sonhar
Tanto na psicodelia como no Amar
Se acaba no primeiro despertar
Como uma ferida que não cura
Que sempre vai estar la
Para lembrar
O quanto pode ser doloroso
Um despertar
E por força das incertezas
Somos obrigados a despertar
E também somos
Os maiores culpados
Por deixar que esses sonhos
Em nossas almas
Venham a se desmanchar
E por toda a Vida
Muitos se perderam
Nesse Desencanto
Que julgam
Como mera ilusão.
Fabiano Antunes