quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Querer...


Querer morrer
Quando se quer desaparecer

Querer sonhar
Quando a alma insiste em viver

Toda essa loucura lisérgica
Que transpira nas veias
Da minha alma e do meu senso

Que é diferente do tal Senso comum
O qual tornou-se uma armadilha mordaz
Para os que desistiram de Sonhar [acreditar]

E eu aqui
Nessa vida ilusória
Da qual a tristeza por si
É a minha historia

Mas não de toda gótica
Pois todo poeta já provou a beleza
Seja ela a do Amor
Ou a que possui o seu desabor

Sozinho
Fico aqui parado, pensando, angustiando
O delírio poético do pranto

Não pedirei a ajuda de Deus

Pois esse nunca quis que eu o visse
E não apareceu

De fato não temos intimidades

Talvez uma ligeira inimizidade

Assim sigo minha sina
Sem saber se o meu desejo se fixa
Viver, Morrer, Sonhar, Anoitecer ou Ver o Sol nascer.

Tudo venha a acontecer...

Fabiano Antunes

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