quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

De corpo e Alma...


Cada corpo
Cada alma
Cada cerebelo

Todos largados ao acaso
Levados pelo tempo

Tudo se resume ao egoísmo da sobrevivência
E vivem sem saber por que
Baseando-se em velhos clichês

Buscando Amor e Prazer
De um dia viver
Simplesmente para ver o Sol nascer
E poder esquecer
Que a vida sempre ira anoitecer

E eu procuro de corpo e Alma
Me fortalecer e crescer

Pois toda magia que existiu
Em se sonhar
Tanto na psicodelia como no Amar
Se acaba no primeiro despertar

Como uma ferida que não cura
Que sempre vai estar la
Para lembrar
O quanto pode ser doloroso
Um despertar

E por força das incertezas

Somos obrigados a despertar

E também somos
Os maiores culpados
Por deixar que esses sonhos

Em nossas almas
Venham a se desmanchar

E por toda a Vida

Muitos se perderam
Nesse Desencanto
Que julgam
Como mera ilusão.

Fabiano Antunes

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