
Infância
Abismo decadente
Que como um bote de serpente
Destrói irreversivelmente
A inocência da Gente
Tornando-nos pouco a pouco
Em adultos
Ou poetas loucos
Fazendo a vida tornar-se
Na maioria dos dias
Uma eterna agonia
CORRO, CORRO, CORRO
Mas não me encontro
Intragáveis se tornaram os dias
Poucas são as alegrias
Esta se tornando uma perigosa rotina
Pouco a pouco
Estou ficando louco
Um grito! Um socorro!
Corro sem ver
Quase sem viver
Para que um dia o grito
Torne-se a liberdade do meu viver
Antes que minha alma
Por inteiro
Venha a apodrecer.
Fabiano Antunes
Desse jeito não vou conseguir ler todos os seus textos... Tá atualizando o blog umas 2 vezes por dia, né!??!
ResponderExcluirrsrrs
Mais um ótimo texto, parabéns!