
É frenética e audaz
Inesperada e aguardada
Deixou muitos que morrem na baixada
Outros na sorte de um Rei e um às
Foi a mesma que me levou
No descompasso rítmico
Sem pista alguma, do que se fez dos sonhos líricos
Talvez abrace com mais ternura, a quem o pó retornou
É a valsa de Sade
Arrepios, lágrimas, gargalhadas!
Soltos em um destino sem segunda identidade
Climatérico em sua singularidade, muda e presente, em todas as avenidas e ruas
-Fabiano Antunes