
Se um dia eu acordar
E você não me encontrar
É porque o Amor insistiu
Em acabar
E eu com ele
Fui me suicidar
Dói não saber amar
Dói saber
É bom gritar
Ruim é ninguém lhe escutar
E aos poucos você morrendo
No desespero de um abandono
Que não lhe faz sangrar
Hoje vejo tudo que passa
Caminhado da beleza a desgraça
E não posso falar nada
Não consigo arrancar essa mordaça
A desesperança quase me mata
Mas quem sabe nesse dia
Para minha felicidade
Na minha cabeça não reste nada
E assim faça-se feliz
A fera que atormenta
As mentes atormentadas
Ela que é indiferente ao amor e a todas as desgraças.
Fabiano Antunes.